Referências Bibliográficas

Este é um breve guia sobre como incluir referências em ensaios acadêmicos para informações usadas de outros autores/fontes.


Quando usar referências?

A fonte deve ser reconhecida cada vez que a observação feita, os dados usados ​​ou outras informações, são de outro escritor. Usar a referência permite fazer uma distinção entre as próprias idéias do autor e trechos extraídos de trabalhos outros.


Como usar referências?


Existem diferentes convenções de referência. Este guia assume adotando princípios gerais "Autor-data". Notas de rodapé não devem ser usadas para fazer referências, mas para apontar para informações adicionais ao texto e deve ser indicada por números levantados (1, 2, etc). No entanto, notas de rodapé devem ser mantidas a um mínimo. Ao citar a sua fonte no texto, deve-se estar escrito apenas o sobrenome do autor (s) e a data de publicação entre parênteses. 

Exemplo 1: Nossas escolas focam na criança como um todo, não apenas suas habilidades acadêmicas (Catt, 2011).

¹ Este guia foi baseado no manual de 2002, de Referência e Bibliografias e 2011 Manual do Curso de o Student Learning Centre da Universidade de Leicester.


Exemplo 2: Knapper e Cropley (1991, p.44) acreditam que a disposição dos adultos para aprender é afetados por suas atitudes.

DICA: É importante incluir na referência a página específica da fonte quando é considerado um ponto específico ou parte de textos palavra por palavra citada (citação direta), independentemente do tamanho do texto a ser citado. Isto dá ao leitor a oportunidade de encontrar o lugar especial no texto onde o ponto referido é feita. Citação direta requer o uso de aspas.



Exemplo 3: "O plágio é levar o trabalho de outra pessoa e usá-lo como se fosse a própria de tal forma a enganar o leitor "(University of Leicester, 2011, p.30).


Ao citar informações online, você deve usar o nome do autor (individual, grupal ou organização) e da data.


Exemplo 4: Não está claro como o esquema será financiado (BBC News Online, 2011)

Lista de referência/Bibliografia


Após o texto inteiro, a bibliografia deve ser listada com todas as obras citadas, seja através da citação direta ou indiretamente, ao longo do texto. É uma lista de referência em ordem alfabética por sobrenome dos autores. A lista não deve conter detalhes de qualquer publicação ou outras fontes do que as previstas no texto.


Referências Livro  incluir os nomes dos autores, a data de publicação, o título do livro, o lugar da publicação e o nome da editora. O título do livro deve ser em itálico.


Exemplo:. Catt, J. Escolas preparatórias no Reino Unido. 2011. Glasgow.: John Catt Educacional.


 Uma referência a um capítulo ou artigo dentro de um livro editado deve incluir também o editor, os números de primeira e última página do artigo ou de papel. É o do livro nome que não está em itálico, o título do capítulo ou artigo dentro do livro. 


Exemplo: Macedo, LV (2011). Contexto parágrafo Construções Sustentáveis. Em Freitas, PG (ed.), Construindo Cidades Verdes: Manual de Políticas Públicas parágrafo Construções Sustentáveis. São Paulo: ICLEI, pp 1-13.


 Quando se refere a artigos de jornal, também incluem o nome e o número de volume de a revista e as primeira e última página do artigo. A editora e local de publicação não são necessários. O nome do periódico em itálico, e não o título do artigo.


Exemplo: Liebes, T., & Livingstone, S. (1998). Novelas europeu: o diversificação de um Jornal gênero. Europeu de Comunicação, 13 (2), pp 147-180. 


 Quando se refere a Páginas Web deve incluir o autor da informação (individual, grupal ou organização), o título, o endereço web, bem como a data a página foi acessada.


Exemplo: Charlton, Alan. (2011). Parceria los Ciências. Acessado em 22/11/2011. Disponível em http://blogs.fco.gov.uk/roller/charlton/entry/parceria_em_ci% C3% AAncias


 Jornais: se o nome do autor é conhecido, a referência deve começar com ele. Se o nome do autor não está disponível, a referência deve começar com o título ou o título em a posição de autor. Se o artigo está disponível online, é importante para colocar o link da web no de referência.


Exemplo: Chacra, G. (2011, 22 de Novembro). EUA e Aliados impõem Novas sanções AO Ira, O Estado de São Paulo, p. A15. 


 filme/vídeo: é necessário citar o nome do diretor, o tipo do vídeo, título, e a empresa de distribuição.


Exemplo: CAPRA, F. (Director). (1946). É uma vida maravilhosa (Film). RKO.

Este guia foi traduzido para português e encontra-se disponível aqui 

Versão traduzida de referencing-manual.pdf

Os dez mandamentos da observação participante

"Que este livro sirva de "aviso" e inspiração a todos aqueles que queiram se lançar na aventura da observação participante." VALLADARES, Licia


Neste post, 2 downloads de resenhas e um ótimo guia para pesquisa de campo:

    VALLADARES, Licia. Resenha de “Os dez mandamentos da observação participante” in “Sociedade de esquina: a estrutura social de uma área urbana pobre e degradada”, de William Foote Whyte.

DOWNLOAD.

RESUMO

Resenha sobre “Os dez mandamentos da observação participante”, que Licia Valladares,resenha sobre o livro “Sociedade de esquina: a estrutura social de uma áreaurbana pobre e degradada”, de William Foote Whyte, pesquisador dos estudosurbanos e sociais.

1) O estudo de caso necessita de tempo. A observação participante implica necessariamente um processo longo. O tempo é pré-requisito para uma fase exploratória da área, até a entrada em campo, também para os estudos que envolvem comportamento e ação de grupos, para se compreender a evolução do comportamento de pessoas e grupos.

2) O pesquisador não dispõe de total intimidade e domínio da área. O pesquisador equivoca-se ao pressupor que dispõe do controle da situação no território a ser pesquisado, desconhecendo muitas vezes as teias de relações que marcam a hierarquia e relações de poder e a estrutura social do local.

3) A observação participante supõe a interação pesquisador/pesquisado. As informações que obtém, dependerão do seu comportamento e das relações que desenvolve. Uma autoanálise faz-se, portanto, necessária e convém ser inserida na própria pesquisa. A presença do pesquisador tem que ser justificada e sua transformação em nativo não se verificará, pois por mais que se pense inserido, haverá sempre questionamentos, “curiosidades” e, quando não, a desconfiança.

4) Devem-se assumir as diferenças. Por isso mesmo o pesquisador deve mostrar-se diferente ao grupo pesquisado. A intenção de imersão total para tentar ser igual ao grupo pesquisado são esforços que muitas vezes não trazem bons resultados nas relações. Não deve enganar aos outros, nem a si próprio.

5) Uma observação participante não se faz sem um “DOC”. É necessário um intermediário local, que além de mediador, com certo tempo, passa a ser colaborador da pesquisa, esclarecendo algumas incertezas ao longo da investigação.

6) O pesquisador é um observador que está o tempo todo sendo observado. O pesquisador quase sempre desconhece sua imagem junto ao grupo pesquisado. Seus passos durante o trabalho de campo são conhecidos.

7) A observação participante significa ouvir, escutar, ver, fazer uso de todos os sentidos. As entrevistas formais muitas vezes são desnecessárias.

8) Uma rotina de trabalho é fundamental. O pesquisador deve observar e anotar sistematicamente. Sua presença contribui para gerar confiança na população estudada.

9) Deve-se refletir sobre os erros. O pesquisador aprende com os erros que comete durante o trabalho de campo. E é necessário refletir sobre o porque de um silencio, um afastamento ou desacertos.

10) O resultado de uma pesquisa gera um fruto para consulta e o mais importante são as relações. O que fica de fato são as relações vividas durante o trabalho de campo, e em geral o resultado final, também apresenta um material para consulta dos interessados.

      DOWNLOAD.

Esquema Comentado para Projeto de Pesquisa Acadêmica

Esse post libera para download um esquema apresentado em sala de aula para projeto de pesquisa acadêmica, com algumas observações relevantes:

Para escrever um bom projeto de pesquisa acadêmica é preciso seguir algumas regras básicas, que tem como objetivo uniformizar a publicação de conhecimentos.

Dica: Um projeto é exercício de síntese das informações que serão avaliadas em uma pesquisa, é a intenção da pesquisa e as formas que serão executadas, mesmo que ainda não tenha completado e coletado todos os dados.


Disponível para download aqui.

Livro Como se Faz uma Tese para Umberto Eco

Ótimo guia para quem precisa começar um trabalho acadêmico.

Noções objetivas para otimizar a escrita de uma tese em ciências humanas (ou faça sua adaptação se seu caso é monografia) e excelentes passos e dicas de metodologia.

Faça download do livro aqui e comece a leitura logo:

DICA: "Ao procurar uma bibliografia, à medida que vou me deparando com títulos, ver-me-ei tentando anotá-los em cadernos. Mas, tendo anotado muitos títulos - a menos que se decida perder tempo e não usar nenhum - sistema mais cômodo é o de um pequeno arquivo de fichas. À medida que vou encontrando os livros, uma ficha é aberta para cada livro." ECO, U.


Disponibilizo aqui um exemplo de ficha exatamente sobre o livro "Como se faz uma tese", ECO, U. Assim, apresento a metodologia de um fichamento, e ainda, dá pra ter uma ideia síntese do conteúdo do livro (livro completo disponível para download acima).


FICHAMENTO: Como se faz uma tese. ECO, Umberto


Seja ficha de papel ou num arquivo de computador, leia mais (teoria e exemplo passo a passo) no post Fichamento e Ficha Literária: Pra que serve o fichamento?

Metodologia para Apresentação de Trabalho

Apresentação do trabalho de monitoria em Metodologia de Pesquisa em Estudos de Mídia - UFF -exercido durante o ano de 2011:

Professor: Marco Roxo - Monitora: Carolina Spork

Exemplo de Resumo e Resenha

Revista Contracampo, No 20 (2009)

Resumo do artigo

Resenha do livro "Vida para o consumo: a transformação das pessoas em mercadoria", de Zygmunt Bauman.

Resenha do livro
VIDA PARA O CONSUMO: Sujeitos como mercadoria 

Marina Caminha

Download da Resenha disponível em PDF.

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Attribution 3.0.

Diferenças entre Resumo e Resenha

o RESUMO

É a condensação de conteúdo, sem análise crítica ou interpretação. Deve ter o mesmo vocabulário do autor e seguir a mesma ordem do texto.

O resumo deve ter:

a) brevidade

b) claridade

c) fidelidade

a RESENHA

Não deixa de ser uma condensação do texto, mas também há a análise interpretativa do texto lido.

É um resumo crítico, deve existir uma apreciação crítica sobre a obra. Como fazer a resenha?

Primeiramente deve-se resumir o conteúdo e depois fazer a transição para a crítica, seguindo o esquema:

a) introdução

b) desenvolvimento

c) conclusão

d) crítica (quando for feita a parte)

A resenha é muito utilizada em jornais e revistas

Se não houver segurança no tema é melhor chamar o trabalho de comentário ou fichamento.

Para exemplificar, fica assim: Pode-se dizer que o Resumo é a lista dos ingredientes, a Resenha é o modo de preparo.

OBS.: O resumo só tem um parágrafo.

Trabalhos de acordo com as normas da ABNT

Alguns exemplos, disponíveis para download, sobre as normas de trabalhos acadêmicos, seguindo como base nas exigências da ABNT (NBR 14724):

CARTILHA DE NORMALIZAÇÃO I - Comentários à norma NBR 14724/2005 com modelos. BAIXE AQUI!

A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) também disponibiliza um LIVRO COMPLETO (128 páginas), apresentando as regras da ABNT atualizadas, de modo simples, com ilustrações e modelos, inclusive de projeto de pesquisa e de artigo científico.

Veja MANUAL COMPLETO (102 páginas) da Universidade de São Paulo com ilustrações e exemplos, contendo todas as regras da ABNT em vigor para trabalhos acadêmicos.

Fichamentos

Para que serve o fichamento?

Pense quando for começar a escrever sua monografia ou projeto acadêmico...


No texto monográfico, como em outros textos acadêmicos, deverão conter referências e citações significativas de diversos autores sobre o seu tema central. Assim, na medida que o material teórico vai sendo lido, sua bibliografia vai também sendo definida. Dificilmente é possível otimizar a metodologia de leitura quando se lê todas as obras e só depois começa o processo de escrita. Muitas ideias se perdem.

Sendo assim, é necessário que se tenha um registro paralelo ao livro, que seja de fácil acesso e consulta. Que seja claro e funcional.

A metodologia proposta aqui é a utilização de fichas literárias:

O fichamento de um livro deve conter as informações mais relevantes ao seu tema e as indicações necessárias de modo que saiba depois aonde possam ser revisitadas, se for necessário.

Além de seguir alguns padrões para identificação, no corpo da ficha contém anotações e pensamentos suscitados ao longo da leitura. No final, citações, breves ou longas, para serem retiradas na integra. Para que no momento dedicado a escrita, se possa ter clara noção da ideia e retirar citações de forma fiel ao livro.

Há muitas maneiras de se fichar um livro, depende da intenção e foco de cada um.

Perde-se um tempo escrevendo as fichas, mas economiza-se no final.

Dica: Facilita muito que o fichamento seja completo, com todas as suas anotações, e seja unificado, seguindo um mesmo padrão para facilitar a leitura de consulta depois.

Abaixo, disponibilizo para download, um exemplo de ficha:

Plano de Trabalho

E agora? Por onde começar?

Unidade I

Comunicação e a questão do conhecimento - a perspectiva marxista

1) A redescoberta da Ideologia: o retorno do recalcado nos estudos midiáticos: HALL, Stuart. In RIBEIRO, Ana Goulart e SACRAMENTO, Igor (orgs). MIkhail Bakhtim, linguagem, cultura e mídia, São Paulo, Pedro e João Editores, pp. 279-329.

Retrato panorâmico das teorias da comunicação. I Campo Teórico. Teoria aplicada. Efeitos da teoria. II Campo Teórico. Teoria crítica. Mercantilização da produção cultural. III Campo Teórico. Estudos Culturais. Conceitos de hegemonia, aceitação, rejeição, negociação. Dos meios as mediações.

2) Sobre os aspectos dialógicos da comunicação de massa. NEWCOMB, Horace. In, Ibidem, pp. 359-388.

Unidade II

Tipos de textos acadêmicos:

O artigo.

O ensaio monográfico.

A tese.

Unidade III

A organização do trabalho acadêmico.

Escolha e recorte do tema.

O corpus da pesquisa.

Levantamentos de fontes primárias e bibliográficas.

Leitura de textos - fichamentos e resenhas.

O projeto de pesquisa.

Metodologia Cordel 2011/02

Ementa: O campo teórico da comunicação. Tendências da pesquisa em comunicação. O processo de pesquisa: aspectos conceituais e formais. A escolha do tema e o recorte temático. A pesquisa empírica: a construção do objeto de pesquisa. Procedimentos metodológicos. A relação teoria e metodologia. O trabalho monográfico de final de curso: estruturação.


Objetivos: Apresentar aos alunos, em primeiro plano, um panorama atual da pesquisa em Comunicação, bem como os seus campos teóricos. Depois, às bases ferramentais de elaboração de um projeto de pesquisa científica, entre as quais, a escolha do tema e do objeto teórico dentro do campo da comunicação, as questões e hipóteses que possam nortear o desenvolvimento do estudo, bem como levantamento de fontes bibliográficas e primária necessárias para sistematização de argumentos e dados empíricos a serem utilizados na proposta. Para isso, os alunos devem se familiarizar com alguns procedimentos usuais no trabalho acadêmico como fichamentos, resenhas, cruzamentos de fontes e outros necessários à montagem de um projeto de pesquisa.

Leituras: HALL, Stuart. In RIBEIRO, Ana Paula Goulart e SACRAMENTO, Igor (orgs). Mikhail Bakhtin, linguagem, cultura e mídia, São Paulo, Pedro e João Editores, pp. 279-329.
NEWCOMB, Horace. In Ibidem, pp. 359-388.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica. A Prática de fichamentos, resumos e resenhas. São Paulo, Editora Atlas, 2010, 11ª Edição.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo, Editora Perspectivas S. A., 1999, 15ª Edição.
INÁCIO FILHO, Geraldo. A monografia nos cursos de graduação. Minas Gerais, 2003, EDUFU.

Cronograma de Pesquisa

A finalidade do cronograma é prever quando se realizará cada fase da pesquisa acadêmica. Como parte da metodologia de pesquisa, tem muita importância no sentido de organizar e cumprir o tempo programado.

Os elementos de um cronograma:

• Duração total da pesquisa
• Delimitação e explicitação do problema
• Proposição da(s) hipótese(s)
• Estabelecimentos dos objetivos
• Levantamento de bibliografia
• Leitura e fichamento bibliográfico

      Concluídos: 

      Iniciados:

      A serem lidos/fichados:

• Determinação da metodologia a ser desenvolvida
• Elaboração dos instrumentos da pesquisa empírica  
• Datas importantes
• Discussão e reformulação da redação até a versão final da monografia ou pesquisa

Disponibilizo abaixo um esqueminha para download:

Guia para escrever uma boa Monografia ou Projetos Experimentais

"Por onde devo começar?" "Como posso delimitar meu tema de estudo?" "Como redigir a monografia?" "Como faço as referências bibliográficas?". As respostas para essas perguntas são fundamentais para otimizar o processo monográfico.  Disponibilizo neste post um ótimo guia de Sugestões para Realização de Monografias ou Projeto Experimentais, resultado da experiência acumulada na orientação de alunos pelo Prof. Antonio Jr.

O material exprime conteúdo simplificado, abrangendo normas de formatação, sugestões de metodologia e elementos imprescindíveis para elaboração e apresentação da pesquisa acadêmica.

Dica:

. Na primeira frase de um parágrafo, escreva uma frase-síntese do mesmo, uma espécie de mini-conclusão do parágrafo. Nas próximas duas a quatro frases, escreva os motivos e as evidências que o levaram àquela frase-síntese. Em seguida, se for o caso, escreva as objeções ou exceções à frase-síntese, começando com “No entanto, …” ou “Por outro lado, …” etc. Já a última frase de um parágrafo, se possível, deve deixar antever o que será dito no parágrafo seguinte. Assim, um parágrafo levará o leitor naturalmente ao outro.

Pesquisa na Internet - Google Instant

Buscando facilitar a busca de dados o Google lançou o Google Instant. Agora, os resultados vão aparecer antes da pessoa terminar de digitar e dar enter, tornando o processo de busca mais rápido.

Para quem está fazendo sua pesquisa e busca referências na internet, esse recurso permite ganhar alguns segundos por pesquisa e o feedback instantâneo pode contribuir para que se faça links e relações com outros temas de interesse, algo que poderia exigir diversas pesquisas anteriormente. Já dá pra testar esse recurso no Google Imagens. Aproveite e teste as últimas idéias do Google no Google Experimental.

Guia de Metodologia Científica

Uma sugestão da Manaíra Carneiro, um pdf de Metodologia da Pesquisa (disponível na internet para download) bem resumido e de fácil compreensão, para redação científica e outros pontos do texto científico, como uso de citações, característica de fichamento, ficha bibliográfica, ficha de citações, ficha de leitura, resenha e características de esquematismo da monografia.

Modelo de Projeto para Pesquisa Acadêmica

Para escrever um projeto de pesquisa acadêmica é preciso seguir algumas regras básicas, que tem como objetivo uniformizar a publicação de conhecimentos.

Não tem muito pra onde fugir das Normas da ABNT.

Inaugurando o blog, envio o esquema apresentado em sala de aula para projeto de pesquisa, com algumas observações relevantes.

Abaixo, o projeto da aluna Érica Sarmet para exemplificar um bom projeto de monografia.

Um pré-projeto é exercício de síntese das informações de um projeto, é a intenção da pesquisa, mesmo que ainda não tenha completado e coletado todos os dados.

-> ESQUEMATIZANDO UM PROJETO:

Universidade Federal Fluminense
Departamento de Estudos Culturais e Mídia
Metodologia da Pesquisa
Prof.: Marco Roxo
Aluna: Nome – ano/semestre
“Título: síntese e relevância”

• I) INTRODUÇÃO

QUESTÃO TEMÁTICA.OS CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO TEMA DEVEM SEGUIR: ORIGINALIDADE, IMPORTÂNCIA, RELEVÂNCIA, VIABILIDADE E CONHECIMENTO DO ASSUNTO.

• II) OBJETIVOS DA PESQUISA

PLANO DE FUNDO DA PESQUISA – CENÁRIO, RELAÇÕES QUE O OBJETO REPORTA.OS OBJETIVOS REFEREM-SE AO ASPECTO ACADÊMICO DA PESQUISA E OS RESULTADOS ESPERADOS SÃO AS METAS A SEREM ATINGIDAS EM RELAÇÃO A REALIDADE CONCRETA DEPOIS QUE OS OBJETIVOS SÃO ALCANÇADOS.

• III) JUSTIFICATIVA

DEMONSTRA A RELEVÂNCIA E A PERTINÊNCIA DESSE TIPO DE ESTUDOS NA ÁREA, RAZÃO DA PESQUISA.ELEMENTO FUNDAMENTAL.É UM DOS ITENS MAIS IMPORTANTES NO QUESITO DE ACEITAÇÃO DO PROJETO.OS ELEMENTOS QUE DEVEM CONSTAR NA JUSTIFICATIVA SÃO: ORIGEM DA PROBLEMÁTICA ESCOLHIDA, SITUAR O ESTUDO DO OBJETO NO CONTEXTO DA ÁREA, ENUNCIADO E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA E RESULTADOS ESPERADOS.

• IV) HIPÓTESE

PRESUNÇÃO DE RESPOSTAS PARA A QUESTÃO TEMÁTICA.PRETENSÃO DE DIRECIONAMENTO E DE EVOLUÇÃO DA INVESTIGAÇÃO PROPOSTA.A HIPÓTESE É UMA IDÉIA GERAL QUE SE PRETENDE DEMONSTRAR E QUE UMA VEZ DEMONSTRADA TORNA-SE A TESE.CABE RESSALTAR QUE É PREFERIVEL UMA A VÁRIAS HIPÓTESES. UMA HIPÓTESE DENOTA A CAPACIDADE DE SINTESE DO PESQUISADOR. É CONVENIENTE DESDOBRÁ-LA NOS CAPÍTULOS DA PESQUISA.

• V) CORPUS DE ANÁLISE

OBJETOS DA ANÁLISE EMPÍRICA.DISCUSSÃO ACERCA DA ANÁLISE, QUAIS ANÁLISES SERÃO PROPOSTAS? EM QUAIS OBJETOS?

• VI) METODOLOGIA

EXPLICAR O DESENVOLVIMENTO DA DISCUSSÃO.COMO VÃO SER UTILIZADOS OS OBJETOS DE ANÁLISE E OS TIPOS DE PESQUISA QUE SERÃO REALIZADOS.UMA PESQUISA PODE SER BIBLIOGRÁFICA (REFERENCIAS TEXTUAIS), DE CAMPO (ESTUDO DE CASO, PESQUISA-AÇÃO) OU DE LABORATÓRIO (EXPERIMENTAL).

• VII) JUSTIFICATIVA TEÓRICA

EXPLICITAR ALGUNS CONCEITOS FUNDAMENTAIS QUE SERÃO UTILIZADOS NA PESQUISA, CATEGORIAS, CONCEITOS-CHAVES.

• VIII) BIBLIOGRAFIA

A SELEÇÃO BIBLIOGRÁFICA CONSISTE EM AVERIGUAR A EXISTÊNCIA DE MATERIAL PUBLICADO ACERCA DO ASSUNTO, E CASO UTILIZE DE ANOTAÇÕES DE AUTORES, ARQUIVOS PESSOAIS, ENTREVISTAS, COMENTÁRIOS DE USUÁRIOS NA INTERNET, ENFIM, FONTES NÃO PUBLICADAS, RELATAR QUE SERÃO ANEXADAS E DESCRITAS NO ESPAÇO DESTINADO A BIBLIOGRAFIA.

INFORME SE SERÁ APLICADO QUESTIONÁRIO, ENTREVISTA OU FORMULÁRIO PARA COLETAR DADOS DA PESQUISA. E QUE SERÁ ANEXADO NO FINAL DA PESQUISA.
BIBLIOGRAFIA EM PADRÃO DA ABNT, EXEMPLO BÁSICO:

SOBRENOME, Nome do(s) autor(es). Subtítulo quando houver. Título do livro em itálico. Cidade da Publicação: Editora, data.

(INÁCIO FILHO, Geraldo. A monografia nos cursos de graduação. Uberlândia: Eduf, 2003.)

NO CASO DO USO DE DOCUMENTOS ONLINE, APRESENTAR A URL ENTRE OS SINAIS <> PRECEDIDO DE "Disponível em:" FINALIZANDO COM A DATA DE ACESSO:

ENCICLOPÉDIA da música brasileira. São Paulo, 1998. Disponível em: <http://www.uol.com.br/encmusical/> . Acesso em: 16 ago. 2001.

PARA CITAR MONOGRAFIAS, TESES, ARTIGOS, INFORMAÇÕES RETIRADAS DA INTERNET, ETC... CONTINUE LENDO AQUI E NOS PRÓXIMOS POSTS DO BLOG.

Esqueminha disponível também para Download Aqui.